Olhem
para ele acorrentado naquele banco
Aquele que sempre acreditou na liberdade
Vejam
seu rosto, está triste
E a muitos fez sorrir
Está
sozinho, sem ninguém,
quando outrora estendia a mão a todos
Observem, não
sabe o que fazer agora
porém
no passado pregava a compreensão
Vejam
como sofre
o que antes sempre consolou aos outros
Não
sabe para onde ir
mas vivia a mostrar novos rumos
Não
consegue compreender nosso desprezo
pois
sempre desejou a igualdade para todos
Vejam
suas roupas, sujas e rasgadas,
e ainda diz possuir a maior das riquezas
Observem como curva a cabeça diante de nós
mas proclama uma força maior do que a do dinheiro
Olhem bem, ele vira a outra face para que a esbofeteiem
e ainda diz possuir a maior das sabedorias
Lá
está ele no banco dos réus
O
maldito culpado
Culpado
sim, mil vezes culpado,
aquele que neste mundo de ódio
tentou amar....
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